sábado, 15 de janeiro de 2011

Privacidade e Facebook

Paulo Pinto Mascarenhas manifesta uma certa estranheza sobre a publicação no DN das mensagens privadas trocadas entre Carlos Castro e Renato Seabra. Também senti o mesmo quando vi a notícia no telejornal. Como é possível este gesto de voyeurismo macabro numa sociedade civilizada? Especialmente tratando-se do denominado jornalismo de referência. A pergunta que se impõe é quem permitiu o acesso a conteúdos privados? Mesmo sabendo que toda a informação colocada no Facebook passa a ser propriedade da empresa liderada por Mark Zuckerberg, deveria haver um certo cuidado em disponibilizar este tipo de informação sensível. Podemos ficar muito entusiasmados com os amigos que fazemos nesta plataforma, da qual, confesso, sou um apreciador. Os últimos álbuns que ouvi foram todos de recomendações de amigos do Facebook, mas os perigos de usufruir deste tipo de benesses pode ser insidioso.